Estudo traz revelações surpreendentes sobre o consumo do álcool em condições moderadas; VEJA

Foto: Getty Images.

Consumo moderado de álcool está associado à redução do risco de AVC e infarto, segundo estudo realizado nos Estados Unidos – iStock/Getty Images

O consumo moderado de álcool pode reduzir o risco de doenças cardíacas, aponta pesquisa realizada por cientistas norte-americanos. Segundo as evidências, o provável benefício acontece graças às reduções duradouras na sinalização de estresse no cérebro causada pela substância.

Para chegar ao resultado no mínimo inesperado, os pesquisadores analisaram uma amostra de 50.000 indivíduos, levando em consideração fatores genéticos, clínicos, de estilo de vida e socioeconômicos.

As respostas obtidas nas entrevistas indicaram uma redução no risco de eventos relacionados a doenças cardiovasculares entre pessoas que consomem álcool de forma leve à moderada (uma bebida por dia para mulheres e entre uma e duas bebidas por dia para homens).

Efeito do álcool no cérebro

Em outra etapa do estudo, os especialistas selecionaram um subgrupo de 754 indivíduos, a fim de investigar o impacto do consumo leve a moderado de álcool na atividade da rede neural associada ao estresse em repouso.

Uma diminuição na atividade estressante na amigdala, região do cérebro relacionada às respostas de estresse, foi identificada nas imagens cerebrais referentes a indivíduos que consumiam álcool de forma leve e moderada.

Essa é a primeira vez que um estudo indica que o consumo moderado de álcool tem um impacto significativo no sistema cardiovascular, graças aos efeitos efeitos neurobiológicos duradouros observados. “Quando a amígdala está muito alerta e vigilante, o sistema nervoso simpático é intensificado, o que aumenta a pressão sanguínea e aumenta a frequência cardíaca, além de desencadear a liberação de células inflamatórias. Se o estresse é crônico, o resultado é hipertensão, aumento da inflamação e um risco substancial de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares”, disse o cardiologista Ahmed Tawakol, principal autor do estudo.

Créditos: Catraca Livre.

 

FONTE: terrabrasilnoticias

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