IMAGENS FORTES: torcedores de Brasil e Argentina promovem pancadaria na arquibancada do Maracanã; VEJA VÍDEO

Foto: André Durão.

Depois de um pequeno foco entre torcedores das duas seleções, houve muita briga entre policiais e argentinos. Assentos foram arrancados e arremessados nas arquibancadas. A polícia inicialmente demorou a agir, mas depois entrou com violência.

Depois de alguns minutos, os jogadores em campo perceberam o problema. Os argentinos, que se preparavam para a foto oficial, saíram em disparada em direção às arquibancadas para tentar intervir na confusão, assim como Marquinhos, capitão da Seleção.

Para fugir da ação policial, os torcedores argentinos se movimentaram para o lado esquerdo e causaram pânico em outra parte da torcida brasileira, que inicialmente não estava envolvida no problema e ficou esmagada.

O pânico fez com que alguns torcedores brasileiros saltassem o muro e entrassem no campo. Às 21h37, os jogadores argentinos decidiram ir para o vestiário. Os atletas pediram 15 minutos para a situação se acalmar nas arquibancadas e voltaram ao campo exatamente às 21h52.

Durante a paralisação, o presidente da Associação de Futebol da Argentina, Chiqui Tapia, conversou com o árbitro chileno Piero Maza. No retorno ao gramado, Messi e De Paul discutiram com Rodrygo. O jogo começou às 21h57, com 27 minutos de atraso.

No setor Sul, onde houve a confusão, havia muitas crianças, que se desesperaram, muitas delas chorando. Alguns torcedores deixaram o estádio imediatamente. Ao fim da confusão, oito pessoas foram presas, e duas precisaram de atendimento no posto médico do Maracanã.

Com a bola rolando, policiais fizeram uma barreira humana no setor Sul para separar as duas torcidas.

O comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádio, coronel Vagner Ferreira, culpou a organização da partida pela ausência de separação entre as torcidas. Ele acredita que a polícia agiu de forma correta.

Racismo

Alguns torcedores argentinos foram detidos e levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). Pelo menos sete deles fizeram um acordo com o Ministério Público chamado “transação penal”, em que pagam uma multa (neste caso, de R$ 200) para não serem denunciados.

Uma torcedora argentina foi detida acusada de insultar de maneira racista uma funcionária do estádio do Maracanã. Até as 2h20 da madrugada de quarta-feira, o caso dela ainda não tinha desfecho.

GE

FONTE: terrabrasilnoticias.com

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