Marcelo Queiroga, antigo ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Ministério da Saúde “bate cabeça, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue.
De acordo com Queiroga, as vacinas foram menosprezadas pelo governo federal em março de 2023, mesmo após a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sendo incorporadas no SUS (Sistema Único de Saúde) somente em dezembro.
Queiroga criticou ainda o anúncio do governo de que a prioridade para a vacinação contra a dengue será a faixa etária de 6 a 16 anos (crianças e adolescentes). Segundo ele, o imunizante já poderia ser aplicado em crianças acima de 4 anos até adultos de 60. O ministério tem seguido recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
ALTA DA DENGUE
O registro de casos de dengue triplicou no Paraná, Distrito Federal e Rio de Janeiro na 1ª semana epidemiológica do ano (31.dez.2023 a 6.jan.2024), comparado ao mesmo período no ano passado.
“A dengue se expandiu para estados que nunca imaginávamos. O mosquito se ambientou numa espécie de corredor entre o Centro-oeste e o Sul. São estados que nunca tinham tido surtos de dengue, com uma população virgem da doença”, afirma Bandeira.