Cientistas da Universidade Charitée, na Alemanha, e da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa para compreender o que ocorre no cérebro nos momentos finais da vida. Utilizando monitoramento neural em pacientes, os especialistas identificaram que, à medida que a morte se aproxima, os neurônios enfrentam dificuldades em manter seus íons carregados para gerar sinapses.
À medida que o suprimento de oxigênio diminui com a interrupção da circulação sanguínea, as sinapses entre neurônios param, sugerindo uma tentativa de poupar energia. Nesse estágio, ocorre uma última onda de atividade elétrica conhecida como “depressão alastrante”, marcando a desativação subsequente da atividade cerebral.
Outro estudo conduzido por cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, apresentou evidências de que a consciência pode persistir por alguns minutos após a morte clínica, desafiando concepções anteriores. O Dr. Sam Parnia, um dos autores, destacou relatos de pessoas ressuscitadas descrevendo com precisão o ambiente após a parada cardíaca, inclusive ouvindo declarações de morte feitas por médicos.
Com informações do Catraca Livre.