Vinicius Schmidt/Metropoles
No mesmo dia em que a ONU divulgou o relatório sobre os crimes sexuais do Hamas, Lula voltou a atacar insanamente Israel
Lula não suporta muita informação. Vive de resumos que lhe são passados. É assim desde o seu primeiro mandato. O tempo piora tudo para todo mundo, e com o presidente da República não é diferente. Os resumos ficaram mais curtos, e as fontes dos resumos encolheram.
É uma irresponsabilidade, para dizer o mínimo, porque a verdade aponta para a versão israelense, de que a maioria de mortos e feridos não foi atingida por tiros dos tanques — ou “torpedos”, como disse insanamente Lula —, mas morreu atropelada por caminhões ou pisoteada.
A fala de Lula foi tão mais desastrosa porque ocorreu no dia em que a ONU — claramente hostil a Israel — divulgou um relatório no qual reconhece que o Hamas estuprou mulheres israelenses no massacre perpetrado em 7 de outubro. O presidente brasileiro simplesmente não tocou no assunto.
O relatório da ONU, de 24 páginas, diz que “foram reunidas informações circunstanciais críveis, que podem ser indicativas de algumas formas de violência sexual, incluindo mutilação genital, tortura sexual ou tratamento cruel, desumano e degradante”.
Ou seja, as mulheres israelenses que estão entre os 134 reféns que o Hamas mantém em Gaza, dos quais o grupo terrorista se recusa a dar prova de vida, provavelmente são continuamente violentadas por seus algozes.
Mário Sabino – Metrópoles