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Após pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo orientou os ministérios a não realizar atos em memória do início do governo militar, em 1964, que alcançará a data de 60 anos, no próximo domingo (31). Em meio a um esforço para amenizar a tensão com as Forças Armadas e diante da polarização do país, o petista chegou a afirmar que “isso faz parte do passado”, e preferia “tocar o país em frente”.
Em compensação, no ano passado, quando não houve proibição por parte do governo, a pasta liderada por Silvio Almeida, chegou a lançar uma campanha nomeada “Semana do Nunca Mais – Memória Restaurada, Democracia Viva”. Na ocasião, o Ministério dos Direitos Humanos criou, inclusive, um selo alusivo à iniciativa.
Na oportunidade, ainda diante da liberação do governo, Almeida relacionou o período do país governado por militares ao colonialismo, o nazifascismo e as ditaduras da América Latina.
Neste ano, entretanto, o veto de Lula obrigou o Ministério dos Direitos Humanos a cancelar o ato programado pela pasta.