A Associação Nacional de Atletismo Intercolegial (NAIA), entidade que regula competições esportivas em pequenas universidades e faculdades nos Estados Unidos, proibiu a participação de atletas transgêneros em competições femininas.
Conforme anunciado pela NAIA, a nova política foi aprovada de forma unânime pelo seu Conselho de Presidentes, com 20 votos favoráveis e nenhum contrário. Jim Carr, presidente da NAIA, enfatizou que o objetivo da medida é criar um ambiente de competição equitativo, respeitando os princípios da legislação norte-americana que visa garantir oportunidades iguais em ambientes educacionais e atléticos, independentemente do sexo.
Aqueles que iniciaram terapia poderão apenas participar de atividades internas à instituição, como treinamentos e eventos de equipe, a critério da instituição membro da NAIA na qual estão matriculados.
Durante coletiva de imprensa, um repórter questionou Karine Jean-Pierre sobre o documento do papa, que reafirma e expande a posição da Igreja Católica de que as tentativas de alterar o gênero de um indivíduo são equivocadas e coisa de quem quer desempenhar o papel de Deus. Ela evitou comentar especificamente o documento, mas enfatizou o suporte de Biden à agenda política do partido democrata relativa aos transgêneros.
Quando questionada sobre os comentários mais específicos sobre teoria de gênero e indivíduos transgêneros, Jean-Pierre ressaltou a cautela. “Vou ser muito cuidadosa. Não é papel do presidente litigar a política interna da Igreja, então vou ser super cuidadosa aqui,” afirmou. “Mas posso falar sobre a posição do presidente, e ele sempre foi muito claro sobre a importância de ter proteções para a comunidade transgênero e a comunidade LGBTQ+ mais ampla, e isso tem sido muito claro desde o primeiro dia de sua administração.”
“A respeito da teoria de gênero, cuja coerência científica é objeto de considerável debate entre especialistas, a Igreja lembra que a vida humana em todas as suas dimensões, tanto físicas quanto espirituais, é um dom de Deus,” afirma o documento. “Este dom deve ser aceito com gratidão e colocado a serviço do bem. Desejar uma autodeterminação pessoal, conforme prescreve a teoria de gênero, à parte dessa verdade fundamental de que a vida humana é um dom, equivale a conceder à tentação milenar de se fazer Deus, entrando em competição com o verdadeiro Deus de amor revelado a nós no Evangelho.”