Em 2024, Brasil tem maior número de mortes por dengue no século

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei 1.821/2021, que regulariza a profissão de sanitarista com a presença do Vice-Pres. Geraldo Alckmin, ministra Nísia Trindade (Saúde), ministro Alexandre Padilha (Rel. Institucionais), senadora Ana Paula Lobato e o deputado Jorge Solla, A cerimônia de sanção foi realizada no Palácio do Planalto. Conforme a lei, sanitarista é o profissional responsável por planejar e coordenar atividades de saúde coletiva tanto em iniciativas públicas quanto privadas. Os profissionais devem monitorar riscos sanitários, além de atuar em ações de vigilância em saúde e planejar políticas públicas no setor. | Sérgio Lima/Poder360 16.nov.2023

Mais de 1,5 mil pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil somente nestes primeiros quatro meses do ano. O quantitativo já representa o maior registrado neste século. Os dados do Ministério da Saúde foram divulgados nesta quinta-feira, 18.

As notificações de casos suspeitos, confirmados e de mortes continuam em alta em todo o país. Até agora, estão sob investigação mais de 3,5 milhões de pessoas provavelmente infectadas pela dengue. Somente da última quarta-feira para a quinta-feira, foram 197.118 novos doentes.

Estado de Minas Gerais continua na liderança de casos no país: o número já passa de 1 milhão. Na sequência, o Distrito Federal aparece com o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6. Já o Estado de São Paulo tem o maior registro de pessoas mortas: 320 no total.

Apesar dos dois alertas feitos em 2023 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre uma epidemia sem precedentes de dengue, o governo Lula diminuiu o ritmo de contratação de novos agentes comunitários de endemias (Aces). Esses profissionais são os únicos habilitados dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) para as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

Em contrapartida, em 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o número de agentes cresceu em 4.313, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. No primeiro ano deste terceiro mandato do presidente Lula (PT), apenas 822 agentes foram contratados.

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