Segundo informações do Extra/Globo, Yeonmi Park, de 30 anos, revelou que foi selecionada duas vezes para servir o ditador e os principais dirigentes do Partido Comunista, mas acabou não sendo escolhida devido ao seu “status familiar”.
Desertora norte-coreana Yeonmi Park — Foto: Reprodução
“Eles visitam todas as salas de aula e até vão aos pátios das escolas para o caso de sentirem falta de alguém bonito. Quando encontram moças bonitas, a primeira coisa que fazem é verificar o seu estatuto familiar e o seu estatuto político. Eles eliminam todas as meninas com familiares que escaparam da Coreia do Norte ou que têm parentes na Coreia do Sul ou em outros países.”
Após essa triagem, as candidatas aprovadas passam por exames médicos para confirmar sua virgindade. Qualquer pequeno defeito, como uma cicatriz, pode levar à desclassificação. A rigorosa seleção resulta em apenas um pequeno grupo de meninas de toda a Coreia do Norte, que são então enviadas para Pyongyang. Uma vez selecionadas, a única função dessas jovens é agradar ao ditador.
Park também afirmou que as condições de vida na Coreia do Norte são tão precárias que os pais “aceitam” com alegria que suas filhas sejam recrutadas para o “Esquadrão do Prazer”, pois isso significa que, pelo menos, elas não morrerão de fome.