Falta de credencial de Janja para a cerimônia de abertura da Olimpíada causou tensão no governo

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Jogos Olímpicos de Paris, previstos para começar em breve, estão no centro das atenções não apenas por seu esplendor esportivo, mas também devido aos preparativos e convidados dignitários que estarão presentes. Desta vez, um nome inesperado surge nas discussões: a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Janja enfrenta desafios excepcionais para confirmar sua presença na promissora cerimônia de abertura.

Recentemente, foi revelado que a primeira-dama representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na grandiosa cerimônia. O presidente, CONVIDADO ORIGINALMENTE no marco de categorias de dignitários, não comparecerá por compromissos pré-agendados, passando assim a função para sua esposa. Este súbito passar de tocha gerou complicações ligadas ao credenciamento de Janja para o evento.

O que acontece com a credencial de Janja para os Jogos Olímpicos?

Com a proximidade do início dos Jogos Olímpicos, a equipe de cerimonial da presidência teve que agir rapidamente após o anúncio de Lula, que aconteceu com pouco menos de 15 dias de antecipação. De acordo com as regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), a notificação de presença de dignitários deve ser feita dentro de um prazo mais extenso.

Além disso, existe o problema da não transferibilidade da credencial. A categoria de dignitário, até então reservada ao presidente, não se aplica à primeira-dama uma vez que ela não ocupa posição equivalente no governo. Esta situação exigiu que representantes do governo brasileiro entrassem em contato direto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), buscando uma solução para que Janja possa estar presente e representar adequadamente o Brasil na abertura dos jogos.

Qual a expectativa para a resolução do impasse?

A diplomacia entra em campo nesse momento, e as habilidades negociadoras do governo Brasileiro são postas à prova. Existe um otimismo cauteloso por parte dos diplomatas que já assistiram o Brasil conquistar a chance de sediar os Jogos Olímpicos de 2016 durante o segundo mandato de Lula. Esse histórico positivo é um bom presságio para as negociações correntes com o COI.

Posicionamento de Janja na Cerimônia de Abertura: Uma Incógnita

Ao resolver o desafio da credencial, restará a dúvida sobre onde Janja será alocada durante a cerimônia de abertura. Questiona-se se ela estará ao lado de grandes chefes de estado em uma posição de destaque ou em uma área menos proeminente, decisão esta que fica sob tutela do COI e envolta em considerações de segurança e protocolo. Por razões de segurança, o mapa dos assentos só será divulgado em momento oportuno.

Os Jogos Olímpicos são sempre um espetáculo de esportividade e diplomacia, e a situação de Janja ilustra as intricadas interações que ocorrem por trás dos holofotes esportivos. Agora, resta aguardar os desdobramentos e torcer para que a representação brasileira ocorra sem mais intempéries.

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