Pesquisa científica revela que ivermectina pode curar câncer, Parkinson, danos causados por vacinas e muito mais

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A ivermectina continua a surpreender a comunidade científica, sendo cada vez mais utilizada para tratar uma lista crescente de doenças em humanos. Durante a pandemia, a mídia corporativa e autoridades de saúde tentaram desacreditar a ivermectina, chamando-a de “vermífugo para cavalos” após ser identificada como eficaz no tratamento de pacientes com Covid-19.

Apesar dos relatos de sucesso no tratamento de pacientes com Covid-19 usando a ivermectina, a indústria farmacêutica parecia ameaçada pela eficácia de um medicamento barato e acessível, comparado às vacinas de mRNA para Covid. Esta campanha de difamação levou a ivermectina, uma droga premiada com o Nobel e considerada a segunda descoberta medicinal mais importante após a penicilina, a ser rotulada como “perigosa”.

Ivermectina no tratamento de Covid-19

Um caso proeminente de sucesso no uso da ivermectina para tratar Covid-19 envolveu Judith Smemthiewicz, de 80 anos. A paciente fez uma recuperação notável após tomar a droga no início de 2021, após ser colocada em um ventilador.

De acordo com uma reportagem da ABC’s WKBW, depois de uma dose do controverso medicamento, Smemthiewicz melhorou significativamente. Esta é apenas uma de muitas histórias de sucesso relacionadas à ivermectina no tratamento de Covid-19.

Ivermectina inibe metástase de tumores

Em 2022, um estudo descobriu que a ivermectina inibe a metástase de tumores. Os pesquisadores destacaram que a metástase é a principal causa de mortalidade por câncer, e encontrar medicamentos eficazes contra este processo é crucial.

O estudo utilizou linhas celulares de câncer colorretal e de mama, bem como um modelo de metástase tumoral derivado de células de xenógrafos. Os resultados mostraram que a ivermectina inibiu significativamente a motilidade das células cancerosas in vitro e a metástase tumoral in vivo.

Outras doenças

A ivermectina não se restringe apenas aos tratamentos de Covid-19 e câncer. Estudos revelaram que ela pode ser eficaz em diversas outras condições:

  • Trichinose
  • Malária
  • Leishmaniose
  • Rosácea
  • Asma
  • Epilepsia
  • HIV

Este amplo espectro de tratamento solidifica ainda mais a reputação da ivermectina como um medicamento polivalente com benefícios potenciais incríveis.

A ivermectina contra desordens neurológicas

Recentemente, foi descoberto que a ivermectina pode ajudar a prevenir desordens neurológicas, como a esclerose múltipla. Estudos mostraram que a administração de ivermectina reduziu a desmielinização em camundongos, um processo relacionado com a perda de mielina no tecido do sistema nervoso.

A droga também mostrou potencial para tratamento de desordens neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e diversas outras condições neurológicas, graças a suas propriedades neuroprotetoras.

Ivermectina no tratamento de lesões por vacina

Além disso, a ivermectina mostrou-se útil no tratamento de lesões causadas pelas vacinas de mRNA para Covid-19. A Dra. Mary Talley Bowden revelou que, em sua prática clínica, a ivermectina ofereceu resultados profundos no tratamento de lesões de vacina.

  • A ivermectina se liga à proteína spike
  • Possui propriedades anti-inflamatórias
  • Atua com 20 diferentes mecanismos de ação

Em vários casos, pacientes com erupções cutâneas severas causadas pelas vacinas apresentaram melhorias dramáticas após o tratamento com ivermectina.

Ivermectina como neuroprotetor

O médico e defensor dos direitos humanos Justus R. Hope, em seu Substack sobre medicamentos repaginados, desvendou as mais recentes descobertas científicas sobre a ivermectina. Ele explica que a droga também mostra benefícios neuroprotetores únicos, que podem ajudar a proteger o sistema nervoso de danos causados por frequências eletromagnéticas (EMF).

Os receptores P2X4, que são um impulso em várias doenças neurológicas, são prevenidos de internalizar e superexpressar graças à ivermectina. Este efeito pode ter implicações significativas para a saúde neurológica em um mundo cada vez mais digitalizado.

Surpreendentemente, a ivermectina tem subido ao palco principal não apenas como um tratamento para Covid-19, mas também como uma promessa válida contra câncer, desordens neurológicas e até lesões de vacina. Com uma gama tão vasta de aplicações, a ivermectina certamente merece um segundo olhar da comunidade científica e médica.

Contraponto apresentado pela UFSM

O médico infectologista e docente na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Alexandre Vargas Schwarzbold, explica que boatos frequentemente distorcem os resultados de estudos preliminares, que são pesquisas ainda não revisadas por outros cientistas. “Não há dados em revistas médicas de qualidade e avaliadas por pares. Não há nenhuma publicação que evidencie o uso da ivermectina para tratamento da Covid-19. É por isso que nenhuma sociedade médica e científica das áreas no mundo recomenda o medicamento”, afirma.

Em julho de 2021, uma revisão de 14 estudos sobre o efeito da ivermectina no tratamento da Covid-19 foi publicada, concluindo que nenhum deles comprovava a eficácia antiviral do medicamento contra a doença. A ivermectina é um antiparasitário utilizado para combater verminoses e parasitas, como piolhos, pulgas e carrapatos, em animais e seres humanos. Ela atua no sistema nervoso central dos vermes e parasitas, provocando paralisia, e geralmente é administrada em dose única.

Além da ausência de benefícios clínicos comprovados, o uso indevido da droga pode resultar em danos à saúde dos pacientes. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, alertou para o risco de a ivermectina interagir com outros medicamentos, como anticoagulantes, podendo causar efeitos inesperados em pessoas que a utilizam sem prescrição médica e de forma excessiva. Também podem ocorrer reações alérgicas, convulsões e até morte.

O uso prolongado do medicamento tem levado ao aumento de diagnósticos de hepatite medicamentosa, uma grave inflamação do fígado causada pelo consumo excessivo de certos tipos de remédios que agridem o órgão. Alexandre alerta para o perigo do uso preventivo da ivermectina: “Estamos vendo pessoas morrerem de toxicidade hepática porque estão tomando um remédio que não tem dose cumulativa e é extremamente tóxico”. O professor lembra que, em 2021, o Hospital das Clínicas da USP registrou que, após uso do ‘Kit-Covid’, pacientes foram para a fila de transplantes e pelo menos três morreram.

Um estudo desenvolvido em 2021 pela Universidade Federal do Amazonas e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Amazônia abordou o colapso na saúde em Manaus e mostrou que pessoas que afirmaram ter ingerido remédios como ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina como “tratamento preventivo” para evitar a Covid-19 tiveram maiores taxas de infecção do que aquelas que não tomaram nada. O uso desses fármacos criou uma falsa sensação de proteção, levando as pessoas a negligenciar as medidas de prevenção comprovadamente eficazes.

Posicionamento da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta contra o uso indiscriminado de ivermectina para o tratamento da COVID-19. A OMS destacou que não há evidências científicas robustas que comprovem a eficácia do medicamento contra o vírus e alertou que seu uso pode trazer riscos à saúde, especialmente quando utilizado fora de um ambiente controlado e sem a supervisão de profissionais médicos. A entidade reforçou a importância de seguir tratamentos aprovados e vacinas comprovadamente eficazes no combate à COVID-19, desencorajando a automedicação e o uso de terapias não validadas.

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