A Geespace, filial do conglomerado automobilístico chinês Geely, lançou recentemente um terceiro lote de satélites como parte de seu ambicioso plano para formar uma megaconstelação. Seu objetivo é competir diretamente com a Starlink, de Elon Musk, na oferta de internet via satélites em órbita baixa.
Geespace: concorrente da Starlink
A Geespace foi estabelecida em 2018 pelo Zhejiang Geely Holding Group, um conglomerado chinês conhecido por sua forte presença na indústria automotiva. A empresa tem se focado no desenvolvimento, lançamento e operação de satélites de órbita baixa com a missão de fornecer serviços de internet e conectividade global.
A empresa colocou seus primeiros 20 satélites em órbita em dois lançamentos separados, em 2022 e no início deste ano. A meta da Geespace é construir uma constelação de quase 6.000 satélites LEO que forneceriam banda larga em escala mundial.
Como a Geespace planeja competir?
A constelação de satélites da Geespace está sendo construída em três fases:
- Primeira fase: Lançamento de 72 satélites até o final de 2025, visando atender mais de 200 milhões de usuários pelo mundo.
- Segunda fase: Adição de 264 satélites focados em comunicações de telefonia móvel.
- Terceira fase: Lançamento de 5.676 satélites para oferecer banda larga de alta velocidade.
Os desafios da concorrência com a Starlink
Atualmente, a Starlink de Elon Musk tem cerca de 5.500 satélites em operação e é uma referência no setor. Enquanto a Geespace começa a expandir sua constelação, encontrar uma base de usuários leais e competir com os já estabelecidos serviços da Starlink será um grande desafio.
Qual o futuro da internet via satélite?
O futuro da internet via satélite é promissor, com várias empresas entrando no mercado. Este aumento de concorrência deve beneficiar consumidores com melhores serviços e preços mais competitivos. A Geespace, com seu agressivo plano de expansão, promete ser uma concorrente formidável para a Starlink e outras empresas do setor.
- Inovação: Empresas como a Geespace estão liderando inovações em tecnologia de satélite.
- Custos: A concorrência pode reduzir os preços para o consumidor final.
- Conectividade global: Áreas remotas e subatendidas se beneficiarão enormemente.