A medida vem sendo estudada como alternativa para reduzir os impactos da seca extrema no sistema de energia
O titular da pasta já havia defendido a implementação do horário de verão, mas, recentemente, tem adotado tom mais cauteloso. Na última semana, Silveira falou em avaliar a “imprescindibilidade” do retorno neste ano. Caso não seja constatada a necessidade imediata da medida, a mudança pode ficar para 2025.
Um estudo apresentado pelo ONS no mês passado recomendou a retomada. Os técnicos avaliaram que o horário de verão pode diminuir a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o horário de pico, no fim da tarde, quando as famílias retornam para casa e, consequentemente, há aumento do consumo de energia.
Segundo o relatório, a medida pode resultar em redução de até 2,9% da demanda, além de gerar economia de cerca de R$ 400 milhões nos custos de operação entre os meses de outubro e fevereiro.
A entidade pede prazo mínimo de 180 dias entre a decretação da medida e o início efetivo da mudança. No entanto, o plano do governo é outro.
Polêmica
Alvo de polêmica, o horário de verão divide brasileiros. Segundo pesquisa do Datafolha, o índice dos que se declaram favoráveis à implementação é de 47%, o mesmo dos contrários. Para outros 6%, a mudança é indiferente.
- Distrito Federal;
- Espírito Santo;
- Goiás;
- Mato Grosso;
- Mato Grosso do Sul;
- Minas Gerais;
- Paraná;
- Rio de Janeiro;
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina; e
- São Paulo.