As cirurgias ocorreram no dia 27 de setembro, na Maternidade Dr. Graciliano Lordão, e resultaram em dez pacientes perdendo o globo ocular. Além disso, quatro pacientes passaram por vitrectomia, um procedimento cirúrgico para tratar problemas na retina e no vítreo, e um paciente permanece sob observação. A bactéria identificada nos casos de infecção foi a Enterobacter cloacae, conhecida por causar endoftalmite, uma inflamação severa no interior do olho.
A Secretaria Municipal de Saúde do município assegura que todas as medidas formais para a realização das cirurgias foram seguidas, incluindo credenciamento e registros exigidos pelas autoridades pertinentes. No entanto, o foco agora está na investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), que busca identificar as causas exatas das infecções.
O Que o Inquérito Civil Pode Revelar?
Além da responsabilização direta das autoridades locais, há um esforço conjunto com órgãos de saúde estadual e nacional visando controles mais eficazes em operações similares futuras. Este evento enfatiza a necessidade de políticas rigorosas de prevenção a infecções hospitalares, especialmente em procedimentos cirúrgicos.
Como Garantir a Segurança em Cirurgias Futuras?
- Realizar inspeções regulares das condições de esterilização dos instrumentos hospitalares.
- Treinar adequadamente o pessoal de saúde para os protocolos de prevenção de infecções.
- Monitorar continuamente o ambiente cirúrgico para identificar e corrigir potenciais falhas de segurança.
- Implementar sistemas de notificação precoce de surtos para rápida resposta e mitigação.
Com essas medidas, é possível reduzir os riscos de infecção e assegurar a proteção de pacientes que se submetem a cirurgias complexas, como a de catarata.
