A bexiga hiperativa é uma condição médica que impacta significativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Trata-se de uma desordem caracterizada pela necessidade urgente e frequente de urinar, acompanhada, em muitos casos, de incontinência urinária. Esse problema de saúde é reconhecido globalmente e afeta tanto homens quanto mulheres em diferentes faixas etárias.
Qual é a abrangência da bexiga hiperativa?
Dados apontam que a bexiga hiperativa afeta uma parcela significativa da população. Por exemplo, um estudo nos Estados Unidos revelou que 16,9% das mulheres e 16% dos homens lidam com essa condição. No entanto, muitos destes indivíduos adiam a busca por tratamento, suportando os sintomas por anos antes de procurar ajuda médica.
Frequentemente, o diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas apresentados pelo paciente. É crucial descartar outras condições, como infecção urinária ou presença de tumores, antes de confirmar o diagnóstico de bexiga hiperativa. Nos homens, a condição tende a ser mais prevalente após os 50 anos, devido a alterações na próstata, enquanto nas mulheres, a causa geralmente permanece indefinida.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da bexiga hiperativa leva em consideração o histórico do paciente e os sintomas relatados. Os médicos utilizam parâmetros como frequência urinária, urgência e presença de incontinência para determinar a condição. Além disso, é essencial descartar outras doenças que possam apresentar sintomas semelhantes.
Quais são os tratamentos disponíveis para bexiga hiperativa?
O tratamento da bexiga hiperativa geralmente começa com mudanças comportamentais. Medidas simples, como reduzir a ingestão de líquidos antes de dormir e evitar alimentos e bebidas irritantes para a bexiga, podem ser bastante eficazes. Exemplos incluem café, álcool, chás fortes e comidas apimentadas.