Empresário envolvido em criptomoedas e executado pelo PCC já tinha conseguido escapar ano passado

Câmera Record/Reprodução.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach era um empresário brasileiro envolvido em negócios na área de bitcoins e criptomoedas. O nome de Gritzbach ganhou notoriedade devido a um incidente trágico ocorrido no Aeroporto de Guarulhos nesta sexta-feira (08). Além disso, ele havia sobrevivido a um atentado no ano anterior, em um evento relacionado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa com notável influência no Brasil.

Gritzbach havia sido alvo de um atentado na noite de Natal de 2022, quando estava em sua residência, localizada em um bairro nobre da zona leste de São Paulo. O empresário foi surpreendido por um disparo de arma de fogo enquanto estava na sacada de seu apartamento. Apesar do susto, ninguém foi ferido no incidente.

Quais eram as acusações contra Gritzbach?

O Ministério Público de São Paulo acusou Antônio Vinicius Lopes Gritzbach de estar envolvido na morte de dois integrantes do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, apelidado de Sem Sangue. As alegações sugerem que Gritzbach teria orquestrado o crime em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva.

O duplo homicídio teria ocorrido em dezembro de 2021, com Noé Alves Schaum sendo identificado como o executor dos crimes. Schaum, por sua vez, foi assassinado em janeiro de 2022, o que complicou ainda mais os desdobramentos do caso. Gritzbach acabou sendo preso em fevereiro de 2023 em um resort de luxo na Bahia, mas foi liberado em junho do mesmo ano, sob condições de utilizar uma tornozeleira eletrônica para monitoramento.

Como ocorreu o atentado no Aeroporto de Guarulhos?

O trágico episódio que levou à morte de Gritzbach aconteceu em novembro de 2023, quando ele foi atingido por tiros no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As circunstâncias ainda eram investigadas, mas há indícios de que o ataque tenha sido minuciosamente planejado. Este evento trágico destacou a continua rivalidade entre o empresário e membros da facção criminosa.

Qual a relação entre Gritzbach e o PCC?

A relação conturbada entre Antônio Vinicius Lopes Gritzbach e o PCC estava fortemente ligada a acusações de retaliação pela morte de dois de seus membros. Segundo informações, o empresário pode ter buscado lidar com questões de segurança própria após os assassinatos, o que culminou nos atentados sofridos. Apesar de sua libertação no meio de 2023, Gritzbach continuou a ser um alvo até sua morte.

O que o caso de Gritzbach revela sobre a segurança no Brasil?

O caso de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach expõe a complexidade e os riscos associados ao ambiente empresarial vinculado a criptomoedas no Brasil, além de refletir sobre a influência do PCC em diversos setores. Além disso, destaca a necessidade de medidas de segurança reforçadas para indivíduos envolvidos em disputas com organizações criminosas. As contínuas disputas e rivalidades sublinham a dificuldade de desvendar e neutralizar ameaças iminentes.

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