Governo brasileiro se mostrou preocupado com violações aos direitos humanos na Venezuela, mas voltou a defender o diálogo com Maduro
- A Venezuela entrou em um novo turbilhão político em julho de 2024, quando as eleições presidenciais foram realizadas no país.
- Boa parte da comunidade internacional não reconheceu a vitória de Nicolás Maduro, acusado de fraude eleitoral. Até o momento, dados que comprovariam a reeleição do líder chavista ainda não se tornaram públicos.
- Em meio a pressão internacional, o regime Maduro é acusado de aumentar a repressão contra opositores no país, e chegou a emitir ordens de prisão contra lideranças da oposição.
stamos preocupados com as detenções de lideranças políticas, e defensores de direitos humanos na Venezuela, bem como com as continuadas ações de intimidação com o objetivo de restringir a liberdade de expressão e o pleno exercício do direito a manifestação pacífica de segmentos importantes da sociedade venezuelana”, disse o representante brasileiro na OEA.
Contudo, o embaixador afirmou que a única solução para a crise política e social na Venezuela passa pelo “completo engajamento” dos atores políticos do país, assim como não isolar o regime de Nicolás Maduro.
“Precisamos identificar abordagens construtivas para dar encaminhamento nesta questão”, declarou Belli. “Consideramos fundamental resguardar canais de interlocução com as autoridades venezuelanas. No passado, como sabemos, o isolamento da Venezuela apenas resultou na redução da nossa capacidade, como região, de buscar a contribuir para a superação da crise no país”.