Os investigadores estão aguardando relatórios médicos para determinar se Lívia sofria de alguma condição médica.
Lívia faleceu após o encontro com o jogador em seu apartamento, localizado no Tatuapé, zona leste de São Paulo, no final de janeiro. Conforme relatado pelo jogador, ambos mantiveram relações sexuais e ela começou a apresentar hemorragia na região genital. A jovem foi levada ao Pronto-Socorro do Tatuapé, mas infelizmente sofreu paradas cardíacas e não resistiu. O jogador prestou depoimento e foi liberado posteriormente.
O caso é investigado como morte suspeita causada por “ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. A ruptura chegou a cinco centímetros de extensão. Segundo os peritos, a lesão foi causada por um objeto contundente, sem especificação.
“O pênis pode ter levado a essa lesão. O caso dela foi uma fatalidade, aparentemente, pelo que está aparecendo, pela parte anatômica”, diz a médica Fabiane Vale.
“Ele conheceu a garota pelo Instagram, vinha falando com ela, e marcaram de se encontrar no fim do dia no apartamento dele. Foi a primeira vez que eles se encontraram pessoalmente. Ali eles tiveram relações sexuais consentidas e com o uso de preservativo. Depois do ato, ele percebeu que ela tinha apagado, desfalecendo.”
O advogado expressa sua insatisfação com a lentidão no atendimento prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Em resposta, a Prefeitura de São Paulo contesta, alegando que a ambulância chegou à portaria em apenas 11 minutos após o chamado e que os profissionais foram retidos na entrada, pois a portaria não havia sido informada sobre a ocorrência.