Na última sexta-feira (3), marcou-se o 17º aniversário do desaparecimento de Madeleine McCann. Uma vigília foi realizada com a esperança de encontrar a menina, mesmo após tanto tempo. Kate e Gerry McCann, os pais de Madeleine, eram aguardados no evento, mas não puderam comparecer. Contudo, uma figura controversa marcou presença.
Segundo informações da revista Monet, Julia, que é polonesa, ganhou destaque mundial ao criar uma página no Instagram com evidências de que seria Madeleine. A médium Fia Johansson a levou para os Estados Unidos para tentar comprovar suas afirmações, mas um exame genético posteriormente revelou que Julia é 100% polonesa. A família de Julia repetidamente negou sua teoria de que ela seria Madeleine, que completaria 21 anos no dia 12 deste mês, caso ainda esteja viva.
Madeleine, originária de Rothley, Leicestershire, desapareceu em 3 de maio de 2007, durante férias com os pais na Praia da Luz, em Portugal. Ela foi deixada dormindo com os irmãos no quarto da pousada onde a família estava hospedada, enquanto Kate e Gerry McCann jantavam com amigos em um restaurante próximo. Quando voltaram, Madeleine havia desaparecido.
O desaparecimento de Madeleine e as investigações subsequentes são temas de filmes e séries que detalham o caso, as investigações controversas e as consequências enfrentadas por seus pais. Entre as produções estão os documentários ‘Crimes Misteriosos: Madeleine McCann’ e ‘Maddie: A verdade da Mentira’, a minissérie ‘Caso Madeleine McCann: O Principal Suspeito’ e a série documental ‘O Desaparecimento de Madeleine McCann’.
Julia Wendell, por outro lado, expressou arrependimento pela agitação causada por sua afirmação de ser Madeleine e pelas consequências que enfrentou após se tornar uma celebridade, incluindo ameaças de morte. “Nunca quis machucar ninguém, incluindo os McCann. Eu só queria saber quem eu sou”, disse ela, acrescentando que, se pudesse voltar atrás, nunca teria criado a conta “Iammaddeleinemccan” no Instagram. Ela até mencionou que havia uma recompensa de R$ 160 mil para quem a matasse.