A ideia do governo Lula é adotar uma meta de inflação que não esteja restrita ao ano-calendário, mas sim a um período de tempo mais flexível. Lula autorizou a mudança da meta de inflação em uma reunião no final da tarde desta terça-feira, 25 de junho, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo.
Desde a adoção do sistema de metas de inflação em 1999, o Brasil se baseia em um objetivo para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que deve ser atingido entre janeiro e dezembro de cada ano. Se a pressão sobre os preços estiver dentro desses limites ao fim do ano-calendário, o Banco Central cumpre a missão; caso contrário, falha e deve explicar publicamente o que deu errado em uma carta ao presidente da República, atualmente Lula.
O governo Lula quer uma meta de inflação que não fique presa ao ano-calendário, mas sim a um período mais elástico, o que poderia evitar movimentos bruscos na taxa de juros, o principal instrumento do Banco Central para o controle da inflação. A mudança da meta deve ser anunciada nesta quarta-feira, 26 de junho, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com a expectativa de que a meta seja de 3%. A decisão será tomada pelo Conselho Monetário Nacional, composto pelos ministros Haddad e Simone Tebet, do Planejamento, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Responsabilidade Fiscal
O Banco Central acompanhou o meme com a mensagem de que “manter as emoções sob controle ao fazer compras é essencial para evitar gastos impulsivos. Antes de comprar, pergunte-se se realmente precisa do item. Estabeleça um orçamento e siga-o rigorosamente. Planejar suas finanças permite identificar prioridades, economizar e evitar dívidas. Quer mais dicas sobre como tomar decisões financeiras mais seguras e eficazes?”.