Após a retomada dos eventos ao vivo, o Brasil vivenciou um boom de festivais e shows. No entanto, o panorama atual revela uma fase de declínio nesse mercado efervescente. Grandes ícones da música como Ivete Sangalo e Ludmilla sentiram essa mudança abrupta, colocando em cheque a longevidade dos megashows na atual conjuntura econômica e social do país.
Por que a Insegurança e a Economia Afetam os Eventos ao Vivo?
A segurança tornou-se uma pauta prioritária após acidentes em grandes shows, que elevaram o medo e a hesitação do público em comparecer a eventos semelhantes no futuro. Paralelo a isso, a estagnação econômica provocou um descompasso entre os preços elevados dos ingressos e a capacidade de desembolso da maioria dos brasileiros, desmotivando ainda mais os potenciais espectadores.
Como os Organizadores Estão Reagindo à Crise?
No entanto, algumas iniciativas mostram como a reinvenção é possível. Um exemplo é a aposta da Budweiser em vincular grandes campanhas de marketing a eventos específicos, utilizando a cultura do art washing para melhorar sua imagem corporativa e atrair uma nova demografia de consumidores para seus patrocinados.