Cid Moreira, um nome que ecoa na memória de milhões de brasileiros, partiu aos 97 anos nesta quinta (3/10). Conhecido como o icônico apresentador do Jornal Nacional da TV Globo, Cid deixou um legado inestimável no jornalismo nacional. Nos últimos tempos, ele enfrentou uma dura batalha contra pneumonia e doença renal crônica, lutando bravamente durante seus 29 dias de internação em um hospital de Petrópolis, Rio de Janeiro.
O que levou Cid Moreira à falência múltipla dos órgãos?
O quadro clínico de Cid Moreira era complexo. Já com dificuldades de mobilidade e atrofia muscular, sua saúde foi comprometida ainda mais pela trombose. Conforme explicou Nélio, essas complicações resultaram em um estado crítico, típico de pacientes idosos com múltiplas comorbidades.
O uso intensivo de antibióticos e a necessidade constante de ajustar medicamentos levaram ao desgaste natural de seu organismo, o que resultou em falência múltipla dos órgãos. Sob cuidados intensivos, Cid recebeu um tratamento digno, mantendo sua lucidez até os últimos dias.
Quem foi Cid Moreira e por que ele é tão importante?
Cid Moreira nasceu em Taubaté, São Paulo, em 1927. Sua carreira começou no rádio, mas foi na televisão que ele realmente brilhou. Durante 27 anos, foi a cara e a voz do Jornal Nacional, informando o país sobre os acontecimentos mais impactantes do Brasil e do mundo.
Como o apresentador moldou o jornalismo no Brasil?
- Acuidade jornalística: Cid trouxe um rigor informativo que elevou os padrões da televisão brasileira.
- Referência cultural: Sua voz se tornou parte da memória coletiva do país.
- Legado eterno: Inspirou gerações de jornalistas que buscavam seguir seus passos.
Em um mundo cada vez mais conectado, a influência de Cid Moreira transcendeu gerações. Sua habilidade de conectar com o público e sua dedicação inabalável ao jornalismo fizeram dele um ícone duradouro. Ao recordar sua trajetória, é evidente que seu impacto se estende além das manchetes, tocando profundamente o coração de muitos.