Foto: Alexander Vilf/via Reuters
A recente cúpula do BRICS, grupo que reúne algumas das maiores economias emergentes do mundo, enfrenta um momento crucial de expansão e avaliação de novos membros. Com a rejeição à entrada de ditaduras como a Venezuela e a Nicarágua, o bloco demonstra um cuidadoso exame dos critérios para admissão de novos participantes, alinhando interesses políticos e econômicos em meio a complexas relações internacionais.
Surpreendentemente, o ditador venezuelano Nicolás Maduro fez uma aparição inesperada em Kazan, Rússia, com o objetivo de fortalecer a candidatura de seu país. Essa iniciativa reflete tanto as complexidades geopolíticas quanto as movimentações estratégicas que países como a Venezuela estão dispostos a empreender para ingressar no influente grupo.
Qual é a posição do Brasil sobre a expansão do BRICS?
A resistência brasileira à entrada de novos membros sem critérios claros pode ser motivada por preocupações sobre diluir o propósito do BRICS e seu impacto nas relações internacionais. O Brasil sustenta que organizações como a ONU e o G-77 são adequadas para países candidatos não alinhados aos princípios originais do grupo.
Quem são os novos países convidados para o BRICS?
A Rússia, anfitriã das atuais deliberações, pretende assegurar que esses países cumpram os critérios de expansão e compartilhem dos princípios do BRICS, evitando complicações anteriores como as observadas na hesitação da Arábia Saudita e a recusa da Argentina em anos anteriores.
Quais os critérios para a nova categoria de associação no BRICS?
Essa abordagem visa garantir que os novos membros contribuam de maneira positiva e harmoniosa para os objetivos do BRICS, sem desestabilizar a estrutura existente. As relações amigáveis com todos os membros ativos do bloco também são fundamentais para preservar a coesão política e econômica do grupo.